O primeiro post não poderia ser básico. Ainda mais sendo o auto-estorvo do jeito que é. Então, para inaugurar minha participação nesse blog, me inspiro numa crônica da Maria Falcão, cujo codinome é "Drica, a hipocondríaca". A crônica se chama "Gases que me habitam". Bom. Diferente dela, minha vida gasosa na retaguarda não e tão agitada assim. Aliás, nem posso dizer que tenho flatus, posto que quando eles saem, sequer se manifestam.
Posso incluir um peido bem sonoro e comprido na lista das cinco coisas que eu ainda quero realizar antes de partir dessa pra melhor (ou não). Por diversas vezes, senti um apertão, uma espécie de pressão e imediatamente meu coração se encheu de esperança e meus ouvidos de atenção para ver se, enfim, haveria uma manifestação sonora. Puffff... Uma brisa. Um bafo colon-retal. Ah, coitada! Acho que foi por isso que meu aparelho auditivo se irritou e resolveu fazer uma espécie de greve branca me deixando levemente surda.
E se eu fosse acreditar 100% em herança genética, poderia achar que sou adotada, já que nem um de meus progenitores tem esse tipo de frustração. Quem conhece sabe.
Mas ser assim, silenciosa, não é de todo ruim não. Vejam só: ônibus lotado, gente empurrando pra lá e pra cá, garotos de bigode novo e uniforme esbarrando nas costas dos passageiros com suas enormes mochilas abarrotadas de mangás; senhores sem noção com pastas na mão que são o terror das canelas desavisadas; tias ancudas que não conseguem nem se quiserem, não encostar "delicadamente" nas ancas vizinhas; cotovelos; vidros fechados. É nessa hora que entramos em ação. Eu e ele, lá embaixo. Em poucos segundos, todos os esbarradores ao meu redor se espremem desesperados pra outro lugar deixando livre o espaço ao meu redor. Tal prática me ensinou ainda a não ficar vermelha e nem com a mão amarela, o que me permite até me indignar com a situação "Nossa, que cheiro!", concordando com o coro ao lado. Pronto: totalmente despercebida e desesbarrada. É o conhecido flatus do tipo ninja.
Pena que só tenha esse motivo para me orgulhar. Nunca pude participar de concurso entre primos. Nem sei se puxei pro meu pai ou minha mãe. A única coisa possível de se fazer é coordenar o exato momento em que o pum sair com uma imitação do barulho feita com a boca. Claro, sem que ninguém perceba e descubra minha farsa.
Não há batatas, feijão ou ovos que me auxiliem. Eles apenas potencializam meu poder ninja. Além do mais, o meu forte mesmo é na parte de cima. Sonho estranho esse meu, né? O pior é que é sonho mesmo, porque nem dormindo eu consigo flatular para o deleite dos meus ouvidos grevistas.
Posso incluir um peido bem sonoro e comprido na lista das cinco coisas que eu ainda quero realizar antes de partir dessa pra melhor (ou não). Por diversas vezes, senti um apertão, uma espécie de pressão e imediatamente meu coração se encheu de esperança e meus ouvidos de atenção para ver se, enfim, haveria uma manifestação sonora. Puffff... Uma brisa. Um bafo colon-retal. Ah, coitada! Acho que foi por isso que meu aparelho auditivo se irritou e resolveu fazer uma espécie de greve branca me deixando levemente surda.
E se eu fosse acreditar 100% em herança genética, poderia achar que sou adotada, já que nem um de meus progenitores tem esse tipo de frustração. Quem conhece sabe.
Mas ser assim, silenciosa, não é de todo ruim não. Vejam só: ônibus lotado, gente empurrando pra lá e pra cá, garotos de bigode novo e uniforme esbarrando nas costas dos passageiros com suas enormes mochilas abarrotadas de mangás; senhores sem noção com pastas na mão que são o terror das canelas desavisadas; tias ancudas que não conseguem nem se quiserem, não encostar "delicadamente" nas ancas vizinhas; cotovelos; vidros fechados. É nessa hora que entramos em ação. Eu e ele, lá embaixo. Em poucos segundos, todos os esbarradores ao meu redor se espremem desesperados pra outro lugar deixando livre o espaço ao meu redor. Tal prática me ensinou ainda a não ficar vermelha e nem com a mão amarela, o que me permite até me indignar com a situação "Nossa, que cheiro!", concordando com o coro ao lado. Pronto: totalmente despercebida e desesbarrada. É o conhecido flatus do tipo ninja.
Pena que só tenha esse motivo para me orgulhar. Nunca pude participar de concurso entre primos. Nem sei se puxei pro meu pai ou minha mãe. A única coisa possível de se fazer é coordenar o exato momento em que o pum sair com uma imitação do barulho feita com a boca. Claro, sem que ninguém perceba e descubra minha farsa.
Não há batatas, feijão ou ovos que me auxiliem. Eles apenas potencializam meu poder ninja. Além do mais, o meu forte mesmo é na parte de cima. Sonho estranho esse meu, né? O pior é que é sonho mesmo, porque nem dormindo eu consigo flatular para o deleite dos meus ouvidos grevistas.
3 comentários:
Puxa vida Luana, agora sei que não era o gato o culpado por aquele cheiro insuportável quando fazíamos feijoada lá em casa. Que maldade colocar a culpa no bichano.
Se seu problema for só o barulho, não posso te ajudar... Quanto à quantidade, está cientificamente comprovado que peidamos duzentas vezes por dia sem sentirmos nem o cheiro nem a saída dos gases... Se não peidassemos explodiriamos em menos de seis horas sem peidar... Quão puro seria o ar atmosférico se todos pudessemos prender o peido por uma hora, hein...
hahaha!!!
mas eu só quero barulho!!!! não precisa nem feder!!! é tão pouco o que peço!!!!
rsrs
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