Somos um país de sorte. E o motivo maior de nossa boa ventura provavelmente é a habilidade dos nossos deputados de nos bem representarem. Idôneos, nossos políticos fazem do poder um mero instrumento de democratização da renda, promovem justiça social a qualquer custo. Afinal, não importa a maneira pela qual se satisfaça um determinado fim. O que importa é que seja feito.
Temos a fortuna de bons deputados votarem a favor de nosso bem estar, do nosso simples direito à dignidade. Um bom exemplo disso é a atitude de aumentarem seus próprios salários em 91%, ou seja, de R$12.847, eles passarão a receber R$24.500. É um modelo a ser seguido, de combate ao desvio de dinheiro público – uma postura ética que evita a corrupção. A partir de agora o dinheiro público não será mais desviado para o bolso dos deputados e senadores – será enviado para suas contas bancarias, mensalmente, dentro da legalidade, sem o constrangimento de haver caixa dois.
É difícil relacionar a realidade histórica da política nacional com o argumento de que uma remuneração maior para os parlamentares os torne imunes à corrupção. Em apenas dez anos, o salário dos congressistas passou de R$4.088 em 1995 para quase R$13.000 em 2005. E só para citar alguns poucos dos inúmeros casos de mamata pública, em 1997 deputados venderam seus votos a favor da emenda da reeleição pela bagatela de R$200 mil; em 2005, “Bob Jeff” denuncia o esquema do mensalão e é cassado junto com o Zé Dirceu. Pena mesmo é que a impunidade foi comemorada em Brasília com Ângela Guadagnin dançando no túmulo da justiça.
Mas temos, como eleitores acomodados, parte de culpa nisso tudo. Ficamos inertes diante dos acontecimentos na mesma proporção em que os nobres congressistas ficam paralisados diante de trabalho. Poucos são os que se mobilizam e cobram explicações do político votado nas últimas eleições. Aliás, em quem mesmo é que votamos nas ultimas eleições? O povo esquece, reclama durante dois dias das manchetes nos jornais, e acaba sendo esquecido – lembrado apenas durante algum ano em que um coitado de um deputado precisa se reeleger.
Temos a fortuna de bons deputados votarem a favor de nosso bem estar, do nosso simples direito à dignidade. Um bom exemplo disso é a atitude de aumentarem seus próprios salários em 91%, ou seja, de R$12.847, eles passarão a receber R$24.500. É um modelo a ser seguido, de combate ao desvio de dinheiro público – uma postura ética que evita a corrupção. A partir de agora o dinheiro público não será mais desviado para o bolso dos deputados e senadores – será enviado para suas contas bancarias, mensalmente, dentro da legalidade, sem o constrangimento de haver caixa dois.
É difícil relacionar a realidade histórica da política nacional com o argumento de que uma remuneração maior para os parlamentares os torne imunes à corrupção. Em apenas dez anos, o salário dos congressistas passou de R$4.088 em 1995 para quase R$13.000 em 2005. E só para citar alguns poucos dos inúmeros casos de mamata pública, em 1997 deputados venderam seus votos a favor da emenda da reeleição pela bagatela de R$200 mil; em 2005, “Bob Jeff” denuncia o esquema do mensalão e é cassado junto com o Zé Dirceu. Pena mesmo é que a impunidade foi comemorada em Brasília com Ângela Guadagnin dançando no túmulo da justiça.
Mas temos, como eleitores acomodados, parte de culpa nisso tudo. Ficamos inertes diante dos acontecimentos na mesma proporção em que os nobres congressistas ficam paralisados diante de trabalho. Poucos são os que se mobilizam e cobram explicações do político votado nas últimas eleições. Aliás, em quem mesmo é que votamos nas ultimas eleições? O povo esquece, reclama durante dois dias das manchetes nos jornais, e acaba sendo esquecido – lembrado apenas durante algum ano em que um coitado de um deputado precisa se reeleger.
Um comentário:
-Ei, cara! Tem certeza que cê tá bem?
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